Monday, January 16, 2006

 
Citação de José António Lutzenberger, Ministro Brasileiro do Ambiente, em declarações ao Sunday Times, em Março de 1991:

"A moderna sociedade industrial é uma religião fanática. Demolimos, envenenamos e destruímos todos os sistemas de vida do planeta. Assinamos notas de dívida que os nossos filhos não poderão pagar... Actuamos como se fossemos a última geração sobre o planeta. Sem uma mudança radical nos corações, nas mentes e nas visões do futuro, a Terra acabará por ser como Vénus, calcinada e morta".

Comentário:

Todas as energias alternativas estão prontas há mais de trinta anos (energia eólica, solar,das marés, bio-energia, etc.). Porém, há quem não queira abdicar dos fabulosos lucros que o petróleo proporciona. Sabem todos que os gases libertados pela combustão do petróleo destroem a camada do ozono. Sem esta, os raios solares aquecem demasiado a terra, derretem as calotes polares, aumentando o nível das águas que, mais cedo ou mais tarde, invadirão os terrenos costeiros, fazendo desaparecer a paisagem tal como a vemos actualmente.

O próprio peso dos biliões de litros de água das calotes polares no mar, faz pressãp sobre um núcleo central da terra, provocando o necessário ajustamento das placas tectónicas. Ao ajustarem-se, estas provocam terremotos, maremotos, com as consequências de que temos conhecimento agora, depois dos ainda recentes acontecimentos no sudoeste asiático.

Que dizer dos comentários que são feitos atribuindo a responsabilidade destes acontecimentos a "catástrofes naturais", "fúria da natureza", "fenómenos da natureza"?

José António
Foto Isabel Nobre Santos

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